Um lugar onde casas não têm muros, praias são de água doce e ponteiros de relógio parecem girar lentamente. Assim é a pequena Colonia del Sacramento (em espanhol), no Uruguai. Apesar de vários blogs recomendarem apenas um ou dois dias por lá, passamos uma semana curtindo o clima agradável da cidade. Fomos de barco, como os colonizadores europeus… Mas a nossa viagem durou apenas 60 minutos! Apesar disso, pegamos uma forte tempestade em alto mar, o que levou quase todos os passageiros a vomitar – inclusive a Amanda, que precisou recorrer ao saquinho distribuído pela tripulação! A travessia entre Buenos Aires, na Argentina, e Colonia custou R$ 152 por pessoa.
As duas principais empresas que fazem este trajeto são a Buquebus e a Colonia Express. Optamos pela segunda por ser a mais barata, e o serviço foi excelente. Chegamos à Colônia à noite e seguimos para um hostel com um casal de franceses que conhecemos na Argentina, o Brice e a Mathilde, que viajaram pela América do Sul de bike durante um ano. Para a nossa sorte, no dia seguinte conseguimos uma casa para ficar via Couchsurfing. Não pagar por hospedagem é essencial pra gente, mas essa experiência sempre vai muito além disso. Nossos anfitriões nos trataram com muito carinho e ainda nos ajudaram com várias dicas sobre a cidade.
Colônia costuma ser comparada à Paraty, no Rio de Janeiro. Elas são realmente parecidas, principalmente pela influência portuguesa de ambas as cidades. Confira alguns cartões-postais deste belo recanto uruguaio, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1995:
Confira os outros posts que publicamos sobre o Uruguai:
Punta del Este para mochileiros: dicas e atrações
Montevidéu, a capital que esbanja tranquilidade
10 motivos para viver no Uruguai
2 comentários
Mensagem*Estive no Uruguai.Como estou perto de me aposentar, vejo como um bom lugar para se viver mais tranquilo.País de boa cultura e valores.Lindo de natureza e conserva valores que aumentam nossas expectativas de vida.Vou fazer de tudo para ir para um país perto com melhores valores humanos
É possível um casal de aposentados viver bem no Uruguai com um salário de 7000 reais por mês?